Organizações vistas como Prisões Psíquicas
- Texto e Imagem : Izabeli Faustini e Lia Mikollaiow
- 22 de nov. de 2016
- 2 min de leitura

A vida em sociedade é grande responsável pela criação da cultura de um povo e consequentemente o que foi aprendido no cotidiano será utilizado nas corporações. O autor Gareth Morgan, do livro Imagens da Organização, expõe um momento em que as pessoas estão vivendo o qual muitas vezes passa despercebido, o medo das mudanças. Muitos empreendedores não alteram sua maneira de gerir, pois acreditam que alterá-la trará riscos para seu trabalho, mas pelo contrário, será com os desafios e inovações que os indivíduos se aperfeiçoarão no mercado de trabalho e poderão estar abertos para novas ideias e pensamentos.
Na obra é citado também, o psicanalista Sigmund Freud que relacionava todo o comportamento humano com o seu inconsciente, denominando assim que as pessoas atuam de acordo com o que conhecem e vivenciaram ao longo de sua experiência de vida e por isso possuem medo do inusitado e habitam o mesmo ciclo vicioso. Morgan faz de forma muito coerente analogia entre o mito da caverna de Platão e a realidade atual das organizações. As prisões psíquicas estão relacionadas aos medos e inseguranças das organizações em sair de seu estado de conforto e estabilidade, acreditando que mudanças colocam a vida da empresa em risco.
Outro ponto a ser percebido, é o fato de que em muitos momentos as organizações se apegam a estratégias e pontos fortes de tal forma que não percebem, ou relutam, as mudas necessárias. Tal comportamento se torna insalubre e pode fazer com que, além da empresa ter a possibilidade de ficar estagnada, a organização nunca alcance o progresso.
Por isso, é necessário que haja um bom plano de ação e planejamento para todas as ações que a organização for realizar, dessa forma estará tanto estabelecendo segurança quanto ousando em novidades. O desenvolvimento da empresa depende de planos que ultrapassem a zona de conforto, o objetivo não deve ser fazer melhor que a concorrência – por exemplo- e sim fazer diferente, de forma sempre a buscar inovação.
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