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Teoria da contingência: A adaptação da organização ao ambiente


Nos dias de hoje tudo acontece de maneira muito rápida, tudo é relativo, nada é duradouro, e é assim também quando se trata de métodos para administrar as organizações de maneira mais eficiente e eficaz.


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A teoria da contingência enfatiza essa ideia analisando como funcionam as organizações em diferentes condições, como por exemplo, o ambiente onde está inserida (ameaças, restrições, oportunidades), a tecnologia em questão e de que maneira a cultura da empresa (estrutura, processos internos, comunicação) influência na sua interação com esse ambiente.


Segundo Chiavenato (2004, p. 22), "as empresas bem-sucedidas são aquelas que conseguem adaptar-se adequadamente às demandas ambientais."


O modelo da teoria é classificado como sistêmico: aberto e orgânico, ou seja, um trabalho realizado nas empresas de dentro para fora e que consiste em tornar a buscar de oportunidades e inovações, através de pesquisas e projetos, um processo continuo, e não só necessários quando surgem momentos de conflitos entre os universos. Esse sistema é benéfico pois visa a integração interna e o sucesso externo, isto é, os pesquisadores perceberam que quando a cultura da empresa dá espaço para seus funcionários auxiliar nos projetos, se preocupa em criar programas de incentivo, existe quebra da hierarquia dos cargos, tem mais flexibilidade e rapidez em se adaptar e lidar com essas mudanças repentinas do ambiente garantindo sua sobrevivência no mercado, porque assim há diversas fontes de visão e criação, ao contrário do modelo administrativo mecanicista que funciona de maneira hierarquizada e burocrática onde os funcionários só trabalham para receber, e ainda sem ter nenhum estimulo ou participação interna.

Essa forma mecanicista de gerenciar poderá ser ineficaz se o ambiente e o setor de atuação da empresa não forem de espécie estável, o que é difícil encontrar atualmente. Segundo Burns e Stalker no livro de Morgan, Gareth “ A imagens das organizações”:

“ Quando a mudança no ambiente se torna a ordem do dia, como quando mudanças tecnológicas e das condições do mercado colocam novos problemas e desafios, os estímulos de organizações e admirações abertos e flexíveis são necessários. ”


Outro olhar da teoria é do pesquisador Henry Mintzberg que classificou organizações como espécies, isto é, comparando-as com os seres vivos que precisam sempre passar por mudanças para garantir a sobrevivência. Existem diversas “espécies” conforme a demanda do universo inserido, sendo identificadas pela interação e relacionamento interno, estrutura organizacional, setor de atividades e como lida frente situações que exigem rapidez.

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